O velório do escritor Márcio Souza segue nesta terça-feira (13) pelo segundo dia consecutivo no Palácio Rio Negro, Centro de Manaus. O sepultamento acontece às 16h, no cemitério São João Batista.
No salão do palácio que representa a imponência dos tempos áureos da borracha repousa outro grande símbolo da identidade amazonense. As coroas de flores decoram os cantos do espaço com homenagens do governador do Amazonas, Wilson Lima, e outras tantas personalidades políticas (e amigos), como o ex-prefeito e ex-senador Arthur Virgílio Neto.
O velório do dramaturgo, escritor, teatrólogo e cineasta, Márcio Souza, começou na segunda-feira (12), às 17h, e segue até às 14h desta terça. Oportunidade do adeus para muitos amigos que compartilharam ensinamentos e sorrisos, como a Magali Gomes. Durante oito anos eles trabalharam juntos na Prefeitura de Manaus e por causa da intimidade dessa relação a despedida foi difícil. Em silêncio, a contadora ficou ao lado do amigo relembrando os bons momentos.
“Ele sempre foi muito querido, muito ativo entre os amigos. Em qualquer oportunidade se prestava a ensinar, a ouvir. A morte dele foi repentina, eu nem sei o que pensar” comentou Magali.
Amacy Souza (de branco), irmão de Márcio Souza (Foto: Daniel Brandão/A CRÍTICA)
O irmão caçula do escritor, Amecy Souza, recepcionou quem foi se despedir. Único entre os três irmãos ainda vivo, ele se diz guardião da memória de Márcio, que foi casado, se divorciou e não teve filhos. Apesar disso, destacou que o legado continua vivo na cultura do Amazonas.
“A contribuição para cultura amazonense é um fato definitivo. Ele fica, mas o que produziu vai ficar pra história, ainda mais nas duas universidades que ele tinha muito carinho [UFAM e UEA]” disse o irmão.
Márcio Souza tinha 78 anos e faleceu na segunda-feira no apartamento onde morava, vítima de um infarto, segundo informou a família. O sepultamento será no cemitério São João Batista, a partir das 16h desta terça, assim como o velório, também vai ser aberto ao público.
Por: Lucas Motta
