Ansiosos e em contagem regressiva, estudantes da rede estadual de ensino se preparam para a etapa regional do Torneio Sesi de Robótica – First Lego League Challenge. Com o projeto “Goeldi 360: Um Museu Amazônico”, a equipe Pavulagem, apresentará seu trabalho autoral nos dias 01 e 02 de fevereiro, na unidade Sesi, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.
A equipe formada por Jean Serrão, Maria Eduarda Barbosa, Luiz Gabriel da Silva, Thyla Moraes, Jéssica Aguiar e Gustavo Lima, tendo como mentora a ex-aluna, Emilly Trindade, identificaram que a observação do Museu Emílio Goeldi, especialmente para comunidades remotas, era limitada. Sendo assim, eles pensaram em criar uma ferramenta que trouxesse a imersão do espaço às pessoas que não tinham acesso.
O “Goeldi 360” é um vídeo em 360 graus, onde é capturado detalhes das cerâmicas arqueológicas da exposição Diversidades Amazônicas. Produzido com miriti e em formato de óculos, o intuito do produto é permitir que qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, acesse e explore virtualmente o riquíssimo acervo do Museu. O vídeo do projeto “Goeldi 360:
“Bom, a nossa equipe tirou um dia para ir lá no Museu e contando minha experiência, eu nunca tinha ido nesse Museu, então foi muito novo para mim. Foi uma experiência muito boa também, mas o importante foi que nós conseguimos concluir com sucesso o nosso trabalho, já está disponível no YouTube e vamos mostrar isso na competição”, disse a estudante, Maria Eduarda.
Sobre a competição – O Torneio SESI de Robótica é um processo de aprendizagem colaborativa o qual estudantes e professores aprendem conteúdos de física, química, biologia, matemática e linguagens. A cada temporada, a modalidade desafia crianças e jovens de 9 a 15 anos a resolver problemas do dia a dia e os inspirar a seguir carreira em áreas de tecnologia e inovação no futuro. Neste ano, o tema central envolve a Arte e a Ciência.
Avaliação – Os estudantes são avaliados em quatro etapas, a primeira delas é o projeto de Inovação, em que é identificado um problema do mundo real relativo ao tema da temporada e desenvolvido uma solução. Após isso, tem o Design do Robô, onde os estudantes serão avaliados na apresentação da eficiência ou da qualidade da programação, técnicas ou estratégias inovadoras traçadas para resolver os desafios e completar as missões. Em seguida, tem o Desafio do Robô, que é a solução colocada em um tapete de missões que reflete o tema do mundo real para a temporada. Nesta etapa, as equipes tem direito a realizar três rounds, com duração de 2 minutos e 30 segundos cada, na mesa de competição oficial. Por último, tem a Core Values, compreende e integra os valores essenciais na experiência das equipes no torneio e em sua vida diária.
O projeto além de incentivar a criatividade nos estudantes, estimula o trabalho e a cooperação. “O que mais chama a atenção nessa equipe é a competitividade. Sem sombra de dúvidas e sem contar os inúmeros projetos que eles foram envolvidos.
“O projeto de robótica no NTE, acontece desde 2018. Nós recebemos alunos de diversas escolas do entorno, e esses alunos participam de diversos eventos não só dos torneios de robótica, mas também dos eventos de iniciação científica. Esse evento do Sesi é muito esperado, tanto para nós professores e principalmente pelos alunos, porque é a culminância, o momento em que vamos demonstrar o nosso projeto e demonstrar as nossas ideias. Durante o processo, os alunos aprendem a trabalhar em equipe, a resolver problemas, mas também se aproximam da nossa cultura”.
Identidade – Uma das características principais da equipe “Pavulagem” é o seu típico chapéu de fitas coloridas, muito comum durante os cortejos-arrastão do Arraial do Pavulagem, em Belém. A equipe acumula diversas premiações nos torneios anteriores do Sesi de Robótica.
Texto Bianca Rodrigues – Ascom Seduc



